Pacientes com diabetes que já apresentam sinais de neuropatia periférica ou comprometimento vascular precisam de atenção redobrada durante o inverno. Isso, porque os riscos aumentam para o pé diabético no inverno.
A redução da temperatura afeta diretamente a microcirculação das extremidades, reduz a perfusão tecidual e favorece vasoconstrição periférica — o que agrava quadros de isquemia, retarda a cicatrização e pode acelerar a formação de lesões.
Além disso, a perda de sensibilidade nos pés — típica da neuropatia diabética — torna mais difícil perceber feridas, rachaduras ou queimaduras causadas por aquecedores ou bolsas térmicas. Sem dor como sinal de alerta, lesões pequenas evoluem silenciosamente para infecções graves.
O frio pode não ser a causa do problema, mas intensifica um quadro já vulnerável. E no pé diabético, tempo é fator crítico.
O que recomendamos:
- Inspeção diária dos pés, mesmo sem dor
- Manter os pés protegidos, mas sem fontes diretas de calor
- Hidratação da pele para evitar fissuras
- Não andar descalço, mesmo dentro de casa
- Buscar avaliação vascular se houver coloração alterada, mudança de temperatura ou cicatrização lenta
Na Clínica Vena, tratamos o pé diabético no inverno com abordagem integrada, avaliando fluxo arterial, integridade tecidual e risco de evolução — sempre com base em critérios técnicos e foco em preservar mobilidade e segurança do paciente.